terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Onde estão os bons samaritanos da nossa geração?


Pessoas, pessoas e mais pessoas... Encontramos elas em diversos lugares, sendo dos mais diferentes tipos e de variadas maneiras. Seja nos grandes centros ou nas zonas rurais todas buscam a sobrevivência. Mas será que mesmo este extinto deve estar acima de certos valores e princípios? Como já previa Jesus, o amor de muitos já esfriou há tanto tempo que nem se constrangem mais por suas atitudes egocêntricas. Nos metrôs ou nos ônibus não se importam com os mais velhos, crianças, deficientes... Lugar preferencial não se respeita. Esmagam-se quaisquer uns que estejam na frente. Esperar as pessoas saírem para poderem entrar? Nada disso! Empurrar virou mandamento em São Paulo. Ainda que você não queira acaba sendo levado à força.

É em momentos assim que começo a refletir e perguntar-me se apenas sobreviver vale a pena. Definitivamente, não foram estes os pensamentos, os planos e a vida que Deus planejou para nós. Ele teria algo melhor que não termina nesta Terra, mas inicia-se aqui: os nossos relacionamentos, tanto com Ele quanto com os nossos semelhantes. Eles vão demonstrar se estamos tendo a vida abundante da qual Cristo teria para nos dar ou se estamos apenas sobrevivendo como mais um na multidão. Jesus deixou isso claro através de seu exemplo e suas palavras.

Numa de suas formas de se relacionar com a multidão e diversos grupos sociais de sua época, Ele utilizava parábolas para explicar de forma prática os valores e princípios do Reino. Certa vez, depois de ser questionado por um doutor da lei sobre o que era preciso para se alcançar a vida eterna (obedecer aos mandamentos que se resumia em amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo), Jesus percebeu que eles estavam em concordância na teoria. Para desculpar-se, então, o tal doutor perguntou ao Mestre sobre quem seria o seu próximo. Por meio da parábola do bom samaritano, Jesus foi além do pedido e demonstrou como seriam os relacionamentos que expressam o verdadeiro sentimento de amor incondicional, que só pode vir de alguém que conhece a essência de Deus. Um amor que age a serviço do outro independente das barreiras, dificuldades, preconceitos, tempo, lugar, ocupações e mesmo acima dos interesses próprios.

É difícil nos depararmos com relacionamentos baseados nesse tipo de amor. Mas a convicção que o Espírito Santo nos dá por meio da Palavra de Deus revelada, é que só teremos vida em abundância quando conseguirmos vivê-los dessa forma. Precisamos enxergar nossa relação com os outros sempre como uma oportunidade que o Senhor nos dá para expressarmos o Seu amor que agora habita em nós. Quanto mais vivemos isso, mais nos satisfaremos em Deus, porque estaremos glorificando-O não só com palavras. Viver como o levita ou o sacerdote descrito na parábola é ser hipócrita, honrando a Deus com os lábios, mas não com as atitudes. Um desperdício. Que o Espírito Santo abra nossos olhos, a fim de analisarmos se estamos dando mais valor a uma religião e/ou ao status que ela pode nos dar do que as vidas que Deus deseja transformar através do Seu amor. Afinal, a missão da igreja não é de se fechar dentro de quatro paredes, mas transformar e cuidar de vidas feridas e roubadas pelo inimigo. Onde estão os “bons samaritanos” da nossa geração? Que exista em nós esse profundo desejo, ao invés de querer títulos, como de apóstolos, patriarcas e os que ainda vão inventar daqui a alguns dias.

Daniely Silva Duarte

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