domingo, 27 de outubro de 2013
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
AMME: Pacificadores - Escola de Liderança para Adolescentes e Jovens
sábado, 16 de julho de 2011
A educação de filhos e a cultura do prazer - Içami Tiba
“Nós educamos os filhos para que eles usem drogas”
Em entrevista, o psiquiatra Içami Tiba redefine os papéis de pais e de educadores e alerta para os perigos da “cultura do prazer”
iG: Como os pais podem educar bem seus filhos? Qual o segredo?
Não pode ser amigo porque pai não é uma função que se escolhe, e amigos você pode escolher. O filho é filho do pai e tem que honrar os compromissos estabelecidos com ele. Um filho não pode trocar de pai assim como troca de amigo, por exemplo. Por outro lado, o pai que é unicamente provedor, como eram os de antigamente, também não dá uma educação saudável ao filho, afinal ele apenas dá e não cobra. Pai não pode dar tudo e não controlar a vida do filho. Quando digo controle, quero dizer que o pai deve fazer com que o filho corresponda às expectativas, que o filho faça o que precisa ser feito. Um filho não pode deixar de escovar os dentes ou de estudar e o pai não pode deixar isso passar.
iG: No livro, o senhor diz que todos somos educadores. Como podemos nos portar para educar direito as outras pessoas?Içami Tiba: Você quer educar? Seja educado. E ser educado não é falar “licença” e “obrigado”.Ser educado é ser ético, progressivo, competente e feliz.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Correios: 4.355 vagas para o Jovem Aprendiz
http://diaconia-integral.blogspot.com/
Rede de Mobilização e Ação Social
Concurso Jovem Aprendiz 2010 dos Correios
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Pesquisa: a cada 100 jovens, 5 serão mortos antes de 24 anos
Uma pesquisa divulgada esta semana mapeou 266 municípios com mais de 100 mil habitantes, das cinco regiões do Brasil, e diagnosticou a exposição da juventude brasileira à violência.
pequena participação no mercado de trabalho e baixos indicadores sociais
Segundo o estudo, há uma relação direta entre violência e participação no mercado de trabalho e escolaridade, já que a faixa etária dos jovens entre 18 e 24 anos que não trabalham e não estudam, formam o grupo mais vulnerável à violência.
Além disso, os jovens que residem em domicílios com assentamentos precários, como as favelas, por exemplo, estão mais expostos à violência. As cidades que apresentam situação mais grave são aquelas onde existem baixos indicadores sociais e pouca aplicação de recursos em segurança pública.
maior índice de violência
Contrariando o senso comum, o resultado revelou que as cidades que apresentam maior índice de violência contra os jovens, estão fora do eixo Rio-São Paulo, um dos principais estados brasileiros, localizados no Sudeste do País. Bahia e Pernambuco, localizados no Nordeste, e o Espírito Santo, no Sudeste, são os estados que mais apresentaram cidades violentas.
De acordo com o resultado, as dez cidades são Camaçari, Itabuna e Teixeira de Freitas, na Bahia; Linhares e Serra, no Espírito Santo; Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco; e, Marabá, no Pará, região Norte do País; Foz do Iguaçu, no Paraná, região Sul; e Governador Valadares, em Minas Gerais, no Sudeste. Como mostra a pesquisa, nenhuma capital está inserida nas cidades onde o IVJ-Violência é elevado.
menores taxas de violência
Mas o estudo não mostra apenas os elevados índices de vulnerabilidade juvenil à violência. A pesquisa também destaca as dez cidades que apresentam as menores taxas de violência contra os jovens. Quatro delas estão localizadas no estado de São Paulo, no Sudeste do País: Bauru, Franca, São Carlos e São Caetano do Sul. As outras são Juiz de Fora, Poços de Caldas e Divinópolis, em Minas Gerais; Petrópolis, no Rio de Janeiro; e na região Sul, Jaraguá do Sul, em Santa Catarina e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul
Fonte: http://renasjovem.wordpress.com/
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Colocar-se no lugar de outra pessoa - Underground / Portas Abertas
O underground quer mudar essa realidade. WALK IN THEIR SHOES é um movimento mundial para apresentar a realidade da Igreja Perseguida para milhares de jovens, e ajudá-los a se envolver com ela. Essa expressão significa "colocar-se no lugar de outra pessoa". O nome da campanha está em inglês por se tratar de uma campanha internacional.
COMO SERIA ESTAR NO LUGAR DELES?
Uma vez encontramos Maaria, uma cristã paquistanesa. Ela tem um blog em inglês, no qual escreve sobre como é ser cristão em um país fechado ao evangelho (se quiser ler, acesse o site do underground).
Contamos para Maaria sobre o WALK IN THEIR SHOES. Ela ficou maravilhada e fez a seguinte analogia: muitas vezes, os sapatos dos perseguidos estão sujos, rasgados. Às vezes, eles nem têm sapatos. Ou seja: eles estão sofrendo.
Colocar-se no lugar deles é sofrer junto, é sentir o que eles sentem, é se importar. Não é ignorar ou omitir a realidade por achar que seja muito dura ou triste. A Maaria nos pediu: “Por favor, contem para as igrejas em seus países o que realmente nós enfrentamos”.
PRONTO PARA DAR O PRIMEIRO PASSO?
Para concretizar nosso desejo de estar ao lado dos perseguidos, o primeiro passo será patrocinar um projeto da Portas Abertas Internacional junto a jovens universitários no Egito. O custo do projeto é de R$ 9.410,00 e a realização depende exclusivamente das ofertas arrecadadas entre os jovens brasileiros.
Mas não para por aí. Quando conseguirmos alcançar esse valor e ajudar os jovens no Egito, partiremos para o próximo projeto, que beneficiará irmãos de outros países. Existem muitos cristãos precisando de ajuda, e vamos fazer nossa parte.
Contribuindo para a campanha, você receberá um par de cadarços com as palavras WALK IN THEIR SHOES. Por quê? Justamente para que sempre que você olhe para os cadarços, se lembre dos cristãos perseguidos e se coloque no lugar deles, como se estivesse caminhando nos mesmos passos, passando pelos mesmos lugares e situações, lembrando-se de orar por eles e falar deles.
Para fazer doações entre no site do underground. Para mais informações entre em contato com wits@portasabertas.org.br
Fonte: http://www.underground.org.br/wits/default.asp
Ps.:O underground é o grupo jovem da Missão Portas Abertas
Abraços
Lauberti Marcondes
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Estão abertas as inscrições para o Enem 2009
Pra galera que esta a fim de garimpar uma facu com desconto é o bicho...É porta de entrada das bolsas do ProUni. Atenção para as competências e habilidades, assim como o conteúdo programático que será cobrado neste exame, disponíveis no site do governo.
"Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens" (Lucas 2:52)
Abraços.
Lauberti Marcondes
http://diaconia-integral.blogspot.com
Inep abre inscrições para Enem 2009
♦ para concluintes do Ensino Médio (3° ano) - até às 23h59 do dia 17 de julho
♦ para egressos do Ensino Médio - Das 8h do dia 15 de junho até às 23h59 do dia 19 de julho
Inscrições
Os exames serão aplicados em dois dias, segundo o cronograma abaixo:
03/10: das 13h às 17h30 – Prova I – Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias.
04/10: das 13h às 18h30 – Prova II – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias.
De acordo com a proposta inicial do Enem 2009 feita pelo Ministério da Educação (MEC), a prova englobaria 200 questões. Mas este número caiu para 180, sendo 45 questões objetivas de múltipla escolha de cada uma das quatro áreas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (incluindo redação); Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. A redação deve ser feita obrigatoriamente obedecendo ao tipo dissertativo-argumentativo.
Os participantes deverão chegar com antecedência aos locais de prova, pois os portões serão abertos às 12h e fechados às 12h55, impreterivelmente.
Resultado
O Boletim Individual de Desempenho será entregue a partir da segunda quinzena de janeiro de 2010, no endereço fornecido pelo participante. Também será possível verificar a pontuação obtida pelo site do Enem, a partir do número de inscrição no processo e senha fornecida.
As cidades onde serão aplicadas o Enem 2009 e ainda as competências e habilidades, assim como o conteúdo programático que será cobrado neste exame, estão disponíveis na Portaria do exame e podem ser acessdos pelo site.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Começam as inscrições do ProUni para o 2º Semestre de 2009
Com o início das inscrições do ProUni para o 2º Semestre de 2009, os estudantes que desejam concorrer a bolsas de estudos do Programa já podem fazer a inscrição, que estarão abertas até 05 de junho. São 91.227 bolsas, das quais 57.432 integrais (100%) e 33.795 parciais (50%).
Podem concorrer às bolsas integrais os candidatos com renda familiar de até um salário mínimo e meio, R$ 697,50 por pessoa; e para as bolsas de 50% da mensalidade, estudantes com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.395,00) por pessoa.
O estudante também precisa atender pelo menos um entre os seguintes critérios: ter cursado todo o ensino médio em escola pública; se em escola particular, na condição de bolsista integral; ser pessoa com deficiência; professor do quadro permanente da rede pública da educação básica. Os professores podem se inscrever para bolsas em cursos de licenciatura, pedagogia ou normal superior e não precisam comprovar rendimentos. Para concorrer, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2008.
A Portaria Normativa MEC nº 5, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 26, informa que na inscrição o candidato deve escolher o tipo de bolsa (se integral ou parcial) e marcar até cinco opções de instituições de ensino, de cursos, de habilitações ou turno. Já os candidatos com deficiência ou que se autodeclararem indígenas, pardos ou pretos poderão optar por concorrer às bolsas destinadas às políticas afirmativas.
Novidades – O processo seletivo do ProUni para o segundo semestre traz novidades: tem duas etapas de inscrição de candidatos, o que significa dois processos seletivos independentes. As inscrições da primeira etapa vão de 27 de maio até as 21h de 5 de junho. Depois disso, o sistema do ProUni pré-seleciona e divulga os classificados em primeira e segunda chamadas. Todas as fases da primeira etapa serão concluídas em 15 de julho.
A segunda etapa de inscrição, para candidatos novos ou que ficaram fora da primeira etapa, vai de 20 a 24 de julho. Esta fase também terá duas chamadas e o processo termina em 14 de agosto. As informações para os candidatos e o calendário estão na página do ProUni, além do acesso à ficha de inscrição.
Resultados – Entre 2005 (primeira edição) e o primeiro semestre de 2009, o ProUni possibilitou a inclusão de 540 mil estudantes no ensino superior privado. No primeiro semestre de 2009, o programa ofereceu 156.416 novas bolsas de estudos, das quais 95.694 integrais e 60.722 parciais de 50% da mensalidade. Com as 91.227 bolsas ofertadas no segundo semestre, o ProUni soma este ano 247.643 bolsas.
Além da compravação de renda, o candidato também precisa atender um entre os seguintes requisitos: os seguintes critérios: ter cursado todo o ensino médio em escola pública; se em escola particular, na condição de bolsista integral; ser pessoa com deficiência; professor do quadro permanente da rede pública da educação básica. Para concorrer, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2008.
Professores podem se inscrever para bolsas em cursos de licenciatura, pedagogia ou normal superior e não precisam comprovar rendimentos.
O prazo é até o dia 5 de junho para a primeira etapa, e do dia 20 de julho a 24 de julho para a segunda.
Abraços.
Que Deus nos abençõe.
USP realiza feira de recrutamento e carreiras
Nos dias 27 e 28 de maio, das 9h às 19h30 será realizada no prédio da FEA-USP a 8ª edição do evento Recrutamento e Carreira. O endereço é Av. Luciano Gualberto, 908 - Cidade Universitária - Butantã - São Paulo. A entrada é gratuita.
Os interessados pode cadastrar currículos pelo www.recrutamentoecarreira.com.br, e se inscrever antecipadamente nas oficinas. Nas palestras, a inscrição será feita na hora — a lista está disponível no site.
"Se descobrisse, dentro de mim mesmo, um desejo que nenhuma experiência deste mundo pudesse satisfazer, a explicação mais provável é que fui criado para outro mundo". (C.S.Lewis)
domingo, 3 de maio de 2009
Mais de 90% das escolas públicas estão abaixo da média do Enem
É o resultado que emerge dos últimos números do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2008). Entre as mil escolas do país com piores notas no último exame, realizado ano passado, 965 são das redes estaduais. Na ponta de cima do ranking ocorre o inverso: os colégios estaduais são apenas 36 entre os mil com melhor desempenho. Ou seja, somente 3,6%, embora 85% dos estudantes de nível médio no país frequentem estabelecimentos mantidos por governos estaduais. O segmento privado domina o topo da lista, com 905 dos mil melhores resultados.
Elas retratam a crise nas redes estaduais de ensino, justamente a instância responsável pelo ensino médio. Isso tudo acontece no momento em que o MEC propõe a substituição dos vestibulares por um novo Enem. No ano passado, fizeram o exame 2,9 milhões de candidatos, sendo 1,1 milhão de jovens que estavam no último ano do ensino médio. Eles frequentavam estabelecimentos de ensino regular, profissionalizante ou de educação de jovens e adultos, a chamada EJA (antigo supletivo).
A situação da rede pública estadual fica ainda pior quando se comparam apenas os resultados de escolas regulares, isto é, sem considerar os estabelecimentos de EJA. Dos mil colégios com notas mais baixas, 996 são públicos (967 estaduais e 29 municipais) e apenas quatro particulares. " Não é mudando a avaliação que se mudam os resultados, porque eles são estruturais. Dependem muito da escola, mas principalmente do perfil do aluno a que a escola serve "
Quase 90% das escolas públicas têm nota abaixo da média no Enem Das 26 mil escolas que foram avaliadas pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), 74% obteve nota abaixo da média nacional que foi de 50,52 pontos. Na rede pública, o índice de estabelecimentos com resultado inferior à média chega a 89%. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) divulgou os resultados por estabelecimento de ensino em 2008.
Problemas também nas particulares
Mais uma vez, foram as particulares que conquistaram os melhores resultados no exame. Das 20 melhores escolas, 15 são particulares e a maioria se concentra na Região Sudeste. Pelo segundo ano consecutivo, o campeão do Enem foi o Colégio São Bento, do Rio de Janeiro. A média total obtida pela escola - incluindo a prova objetiva e a redação com correção de participação - foi de 80,58 pontos, em uma escala que vai de 0 a 100. São 30 pontos a mais do que a média nacional divulgada em novembro pelo Inep. Administrado por padres beneditinos, o colégio só recebe alunos do sexo masculino. A mensalidade para o ensino médio varia de R$ 1.616 a R$ 1.752.
Ainda que liderem o ranking, nem tudo é boa notícia para os estabelecimentos privados. Longe disso. De 4.475 escolas particulares de ensino regular e profissional, 60,8% (2.724) ficaram abaixo da média do setor privado, de 60,73 pontos. Entre as mil maiores notas, 58 são de escolas federais. Uma é municipal.O presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, diz que o fraco desempenho das escolas estaduais não é surpresa. Ele admitiu que as disparidades entre as redes de ensino não serão automaticamente alteradas pelo novo formato do teste, que será aplicado em 3 e 4 de outubro: " O perfil do aluno na escola pública é muito diferente do da escola particular. A comparação correta é com escolas similares "
- É provável que permaneçam. Não é mudando a avaliação que se mudam os resultados, porque eles são estruturais. Dependem muito da escola, mas principalmente do perfil do aluno a que a escola serve - diz Reynaldo.
Para o presidente do Inep, a divulgação das notas do Enem por escola serve para orientar alunos e suas famílias na escolha dos estabelecimentos de ensino. Reynaldo considera inapropriado comparar colégios que atendem grupos socioeconômicos distintos, isto é, escolas públicas e privadas:
- O perfil do aluno na escola pública é muito diferente do da escola particular. A comparação correta é com escolas similares.
Um estudo do Inep comparou o desempenho no Enem 2008 de estudantes das redes públicas e privadas. De um lado, foram calculadas as médias de todos os 191 mil alunos de escolas particulares que participaram do exame. Do outro, foram selecionadas as 191 mil notas mais altas do total de 922 mil estudantes de escolas públicas. Os alunos da rede privada tiveram desempenho ligeiramente maior: 63,04 a 62,53. No teste objetivo, os estudantes das particulares saíram-se melhor (60,73 a 54,01); na redação ocorreu o inverso (71,05 a 65,35 a favor das públicas).
Na rede pública as melhores são as escolas federais
As escolas federais lideram o ranking das melhores da rede pública. Dos 20 estabelecimentos públicos com maiores notas no Enem 2008, 18 são mantidas pelo Governo Federal, incluindo o primeiro colocado (terceira no ranking geral), o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG). O Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAP/UFRJ) é o quarto da lista nacional das escolas públicas e o primeiro no Rio. Em seguida vem o CAP da Uerj, no Rio, e o Colégio Naval, em Angra dos Reis.
Clique e confira as notas que os colégios de seu estado receberam no Enem
MEC propõe a substituição dos vestibulares por um novo Enem.
Dos 20 estabelecimentos públicos com maiores notas no Enem 2008, nada menos do que 18 são mantidas pelo governo federal,
quinta-feira, 9 de abril de 2009
12.ª Expo CIEE - Feira do Estudante. De 24 a 26 de abril na Bienal do Ibirapuera.
Hoje, um em cada cinco jovens no planeta está desempregado, o que representa mais de 40% do total de pessoas sem emprego.
E as perspectivas para o futuro não são das mais animadoras. A crise mundial varreu as ofertas e barrou o crescimento de muitos países.
Nos Estados Unidos, pivô da atual desaceleração da economia global, a taxa de desemprego é a maior em 25 anos. No Brasil, a situação não é muito diferente. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o desemprego entre jovens é 3,5 vezes maior que dos trabalhadores com mais de 24 anos. E, o que é mais grave, muitos desses estão fora do mercado de trabalho, não por falta de vagas, mas por não estarem qualificados. Capacitar os estudantes é dar oportunidade de um futuro melhor para o próprio País, criando condições para mudar essa realidade.
É com esse objetivo que o CIEE atua, há 45 anos, em favor da adequada preparação profissional, que tem no estágio sua mais eficiente ferramenta. Os dados comprovam isso: uma pesquisa da TNS InterScience mostra que 91% das empresas acreditam que o estágio é fundamental para dar bagagem profissional aos estudantes; o estudo revela também que 64% conseguem a sonhada efetivação após o primeiro ou o segundo estágio.
Maior feira de estudantes voltada para a carreira e capacitação para o mercado de trabalho, seus organizadores esperam receber, entre os dias 24 e 26 de abril, na 12.ª edição da Expo CIEE - Feira do Estudante, no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera, mais de 50 mil visitantes, em sua maioria, alunos dos ensinos médio, técnico e de cursos superiores . Os jovens que forem à feira poderão acompanhar um rico cardápio de 70 palestras com especialistas renomados em várias áreas de atuação, que darão dicas importantes sobre as tendências do mercado de trabalho, carreiras promissoras, posturas valorizadas no mundo corporativo, dicas de estágio e experiências profissionais, entre outros temas relevantes. O CIEE realizará a feira com o objetivo de estimular a prática do estágio.
Personalidades como o presidente da seccional São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz Flávio D?R™Urso e o deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP) conversarão com a plateia, respectivamente, sobre as perspectivas da carreira na área de Direito e a importância da política na formação do jovem cidadão. Todas as palestras do auditório principal serão transmitidas ao vivo pela internet. No ano passado, estudantes que estavam fora de São Paulo e até do País, acompanharam várias das palestras em transmissões on-line pelos sites http://www.feiradoestudanteciee.com.br/ e http://www.ciee.org.br/. Também por intermédio desses portais, os jovens podem fazer o cadastramento gratuito para participar do evento.
Nos estandes das instituições de ensino, os visitantes vão conhecer os cursos recém-lançados que já representam importantes nichos de mercado. A feira representa uma chance ímpar para a aproximação com várias empresas, que mostrarão novas tecnologias e programas de estágio. É uma fonte oportuna de recrutamento de talentos. kicker: Segundo pesquisa do IPEA, o desemprego entre jovens é 3,5 vezes maior que dos trabalhadores com mais de 24 anos
Entre no site da feira do estudante, entre outras coisas você encontra esta excelente dica sobre as temíveis Dinâmicas de Grupo:
Como se comportar na dinâmica
• A dinâmica de grupo é a fase do processo de seleção que os jovens mais temem. Mas não é um bicho de sete cabeças. Cada vaga tem um perfil e as atividades propostas pelos selecionadores tentarão descobrir qual candidato se encaixa melhor nele.
• Ora procurarão um jovem mais extrovertido, ora estarão interessados em estudantes mais introspectivos. Não tem mistério. Todas as dicas podem ser resumidas em uma: “seja você mesmo”.
Se quiser ir além, vale seguir os passos abaixo:
1. Algumas ações que devem nortear seu desempenho: iniciativa, sinceridade, personalidade, participação, criatividade, habilidade, ética.
2. Antes de começar o trabalho em grupo, divida as funções e faça um planejamento juntamente com a sua equipe.
3. Evite demonstrar arrogância, ansiedade, agressividade e desinteresse.
4. Não tente impor seu ponto de vista. Exponha-o para ser debatido em grupo, visando a um melhor resultado.
5. Mantenha-se sempre bem informado para que sua capacidade de argumentação, comunicação e negociação seja afiada.
Fontes:
Gazeta Mercantil São Paulo / 07 de abril de 2009 /Caderno D - Pág. 7
http://www.feiradoestudante.ciee.com.br/portal/hotsites/feiradoestudante/estudante/novidade02.asp
sábado, 7 de março de 2009
De 06 a 08 de março SHOCKWAVE 2009 - ONDA JOVEM DE ORAÇÃO
Que o shockwave não pare por aqui! Que nosso ano seja uma constante onda de oração. Agradecemos a todos que participaram no ano passado e pedimos que se juntem conosco esse ano mais uma vez para passar a outros a realidade dos cristãos perseguidos!
Fonte: Underground/Missão Portas Abertas Brasil
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Dia Mundial de Luta Contra a Aids
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988. Em 1991, um grupo de profissionais de arte de Nova York criou o laço vermelho como símbolo desta luta para homenagear amigos e colegas mortos em decorrência da Aids.
No Brasil: sobrevida de pacientes dobra em 12 anos
A sobrevida das pessoas que vivem com Aids nas regiões Sul e Sudeste dobrou entre 1995 e 2007. O tempo médio de vida saltou de 58 meses para mais de 108 meses no período. Estudo encomendado pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde acompanhou cerca de dois mil adultos diagnosticados entre 1998 e 1999. Mais da metade deles (60%) continuaram vivos por, no mínimo, 108 meses depois do diagnóstico. Pesquisa semelhante feita com outro grupo de pacientes diagnosticados entre 1995 e 1996 apontou que metade desses permanecia viva por apenas 58 meses após a confirmação da doença.
Os dados fazem parte do Estudo de Sobrevida de Pacientes de Aids no Brasil, cujo resumo será publicado juntamente ao Boletim Epidemiológico Aids/DST 2008. O estudo, lançado nesta terça-feira, 25 de novembro, em Brasília (DF), foi realizado em 23 cidades do Sul e Sudeste do país. No período do diagnóstico, as duas regiões concentravam 82,4% da epidemia brasileira.
Sobrevivência de crianças - A chance de sobrevivência de crianças menores de 13 anos que vivem com Aids aumentou substancialmente desde o início da epidemia. O estudo "Ampliação da sobrevivência de crianças com Aids: uma resposta brasileira sustentável" mostra que a probabilidade de uma criança diagnosticada na década de 1980 tinha cerca de 25% de chance de estar viva após 60 meses. As diagnosticadas no período 1999-2002 (depois da introdução de TARV) tinham cerca de 86%.
Ao todo, foram acompanhadas 2,1 mil crianças dos 26 estados e do Distrito Federal em diferentes estudos. O objetivo foi determinar a mediana de sobrevida (tempo em que 50% dos pacientes estão vivos) para o grupo. Em 2007, nove anos depois, 85% das investigadas no último estudo continuavam vivas.
Dados gerais - Os dados do novo Boletim Epidemiológico Aids/DST mostram que, de 1980 a junho de 2008, foram registrados 506.499 casos de Aids no Brasil. Durante esses anos, 205.409 mortes ocorreram em decorrência da doença. A epidemia no país é considerada estável. A média de casos anual entre 2000 e 2006 é de 35.384. Em relação ao HIV, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas. Do acumulado, a região Sudeste é a que tem o maior percentual de notificações – 60,4%, ou seja 305.725 casos. O Sul concentra 18,9% (95.552), o Nordeste 11,5% (58.348), o Centro-Oeste 5,7% (28.719) e o Norte 3,6% (18.155).
- A região Sul segue a tendência de estabilização do país, porém em patamares elevados ( a cada 100 mil habitantes em 2000, existiam 26,3 casos. Em 2006, a taxa passou para 28,3).
- No Sudeste, há discreta queda: de 24,4 em 2000 para 22,5 em 2006. A epidemia no Sudeste é a mais antiga do Brasil
- No Centro-Oeste, essa queda se apresenta a partir de 2003. Eram 21,3 casos a cada 100 mil habitantes em 2003 e 17,1 em 2006.
- Há discreto aumento da taxa de incidência no Nordeste. O índice subiu de 6,9 para 10,6 de 2000 para 2006.
- Há um aumento da taxa de incidência no Norte. De 2000 para 2006, o índice subiu de 6,8 para 14 no Norte.
Acima dos 50 anos - A análise da série histórica da epidemia mostra que a taxa de incidência entre pessoas acima dos 50 anos dobrou entre 1996 e 2006. Passou dos 7,5 casos por 100 mil habitantes para 15,7. A maioria dos casos de Aids, porém, ainda está na faixa etária de 25 a 49 anos. Dos 47.437 casos de Aids notificados desde o início da epidemia em pessoas acima dos 50 anos, 29.393 (62%) foram registrados de 2001 a junho de 2008. Desse último grupo, 37% são mulheres e 63%, homens.
Segundo Mariângela Simão, diretoria do Programa Nacional de DST e Aids, "os preconceitos que cercam a vivência da sexualidade em pessoas acima dos 50 anos limitam e dificultam a abordagem sobre o HIV". A Aids sempre foi vista como uma doença de jovens e adultos, como se a população mais velha não fosse sexualmente ativa. Mas os números mostram que a epidemia cresceu nessa população, principalmente nos últimos anos, afirma. O recorte regional mostra que a incidência vem crescendo em todas as regiões nessa faixa etária. Em 1996, existiam três casos da doença para cada 100 mil habitantes no Norte. Em 2006, a taxa subiu para 13. No Nordeste, o acréscimo foi de 2,8 para 7,6, no Sudeste de 10,9 para 18,3, no Sul de 7,1 para 22,9 e no Centro-Oeste de 6,8 para 14,1.
Como uma resposta a tal realidade, o Programa Nacional de DST e Aids fará campanha de direcionada a essa população, utilizando o slogan "Sexo não tem idade. Proteção também não", o objetivo é despertar nos adultos maduros e nos idosos a importância do uso do preservativo nas relações sexuais.
Estatísticas - Da população geral diagnosticada com Aids desde o início da epidemia até junho de 2008, foram identificados 333.485 casos em homens (66%) e 172.995 casos em mulheres (34%) . A razão de sexo no Brasil diminui ao longo da série histórica em 1986 eram 15 casos no sexo masculino para um no sexo feminino. Desde 2000, há 15 casos entre eles para 10 entre elas. Essa aproximação na razão de sexo reflete a feminização da epidemia.
Fatores que contribuem para a vulnerabilidade das mulheres à Aids: desigualdade nas relações de poder; maior dificuldade de negociação das mulheres quanto ao uso de preservativo; violência doméstica e sexual; discriminação e preconceito relacionados à raça, etnia e orientação sexual; além da falta de percepção das mulheres sobre o risco de se infectar pelo HIV.
Forma de transmissão - A forma de transmissão predominante é por via heterossexual tanto no sexo feminino (90,4% dos casos) como no masculino (29,7% dos casos). Entre os homens, a segunda principal forma de transmissão é homossexual (20,7% dos casos), seguida de usuários de drogas injetáveis (19%). Nas mulheres, a segunda forma de transmissão é entre usuários de drogas injetáveis com 8,5% dos casos. No período de 1980 a junho de 2008, foram diagnosticados no país 11.796 casos de Aids por transmissão vertical (de mãe para filho). De 1996 a 2006, há queda considerável nessa categoria de exposição – de 892 para 379 casos notificados, uma queda de 57,5%.
Em crianças menores de cinco anos, a taxa de incidência caiu de 5,5 (por 100.000 habitantes) em 1996 para 3,1, em 2006. As taxas de incidência nessa faixa da população caem nas regiões Sudeste (de 8,8 para 3,3), Sul (de 10,9 para 5,7) e Centro-Oeste (de 4,0 para 2,3). Há crescimento no Norte (de 0,9 para 2,9) e Nordeste (de 0,9 para 2,0).
Escolaridade - Redução de casos de Aids entre os que têm mais de 12 anos de estudo. Passou de 14% em 1990 para 8,7% em 2006. Já na população que tem entre oito e 11 anos de escolaridade, o índice passou de 13,9% para 24,5%.
Raça/cor - Melhoria da qualidade dos dados de raça/cor no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com redução do percentual de ignorados. Passou de 47,9% em 2000 para 8,8% em 2006.
Mortalidade - De 1980 a 2007 foram declarados 205.409 óbitos por Aids no Brasil. Na divisão por sexo, 73,4% se concentra entre os homens (150.719 óbitos acumulados) e 26,6% entre as mulheres. Considerando o período de 2000 a 2006, o coeficiente de mortalidade é estável, apresentando aumento entre as mulheres (de 3,7 óbitos por Aids por 100 mil habitantes em 2000 para 4 em 2006) e diminui entre os homens (de 9 em 2000 para 8,1 em 2006).
Estudo de sobrevida em adultos
De acordo com o estudo realizado em 2007, o diagnóstico precoce, seguido do acesso a medicamentos anti-retrovirais e do acompanhamento clínico adequado contribuíram para aumentar a sobrevida dos pacientes. A pesquisa apontou ainda que:
– o uso de medicamentos anti-retrovirais tem impacto positivo no tempo de vida após o diagnóstico;
– pacientes diagnosticados ainda assintomáticos têm maior sobrevida que aqueles que já desenvolveram doenças oportunistas;
– pacientes de maior escolaridade (níveis médio e superior) vivem mais;
– mulheres têm maior sobrevida;
– os infectados por via sexual vivem mais que os expostos ao vírus por uso de drogas injetáveis;
– o desenvolvimento de tuberculose contribui para a redução da sobrevida (a tuberculose é hoje a doença associada ao HIV que mais mata);
– aqueles que fizeram profilaxia de pneumocistose (pneumonia potencialmente grave) vivem mais tempo.
Na opinião da diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão, o mais importante é que as diversas intervenções adotadas ao longo dos anos potencializaram o impacto do programa brasileiro. “Os resultados dos estudos de sobrevida são uma prova disso. Países como o Brasil, que optaram pelo acesso universal ao tratamento na década de 1990, determinaram a mudança na história natural da doença. Em pouco mais de dez anos, a aids deixou de ser uma sentença de morte”, afirma.
No início da década de 1990, o tratamento estava baseado apenas na administração do AZT (zidovidina). Atualmente, 18 anti-retrovirais são fornecidos pelo Ministério da Saúde. A última incorporação foi feita em outubro deste ano. O Raltegravir faz parte de uma nova classe de medicamentos, indicado para quem já desenvolveu resistência às outras classes disponíveis. Estima-se que em 2009 cerca de mil pacientes se beneficiarão do novo medicamento.
Até o fim deste ano, estima-se que 185 mil adultos estejam em tratamento. Para assegurar o acesso universal à terapia no país, será investido cerca de R$ 1 bilhão.
Desafios – Mariângela Simão lembra ainda que é preciso enfrentar desafios importantes para melhorar a qualidade de vida e aumentar ainda mais a sobrevida dos pacientes de aids. “Afinal, mesmo com todos esses avanços, ainda não há perspectiva de cura”, destaca a diretora do PNDST/AIDS. Ela enumera quatro pontos fundamentais para direcionar o enfrentamento da epidemia:
- ampliação do diagnóstico precoce. Hoje, mais da metade das confirmações da doença são feitas quando já existe importante deterioração imunológica .
- cuidar do acompanhamento clínico. A resistência do vírus aos medicamentos pode ser evitada pela boa adesão ao tratamento.
- As ações para melhorar a resposta às co-infecções do HIV com tuberculose e hepatites virais. A primeira, por exemplo, é a doença associada à aids que mais mata. Já as hepatites, quando associadas ao vírus da aids, apresentam maior risco de progressão para cirrose hepática e maior mortalidade.
- Fortalecer a resposta dos serviços de saúde aos efeitos adversos do tratamento. Incluir incentivos a um estilo de vida saudável (alimentação adequada e atividade física), prevenindo a ocorrência de doenças cardiovasculares e da lipodistrofia.
Apesar da melhor condição de vida de quem tem aids, o tratamento, muitas vezes, exige esforço do paciente, já que, para alguns, é preciso conviver com efeitos adversos importantes. Por causa disso – afirma ela – é importante não descuidar da prevenção de novas infecções. “E até o momento, o uso do preservativo é a forma mais eficaz para evitar a exposição ao HIV”, diz.
Fontes: www.aids.gov.br/diamundial, http://www.amb.org.br/mc_noticias1_abre.php3?w_id=4058
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Participação da juventude nas causas sociais: fazendo o voluntariado acontecer
Sílvia Kivitz
Sílvia Regina Jorge Kivitz. Brasileira, casada com Ed René Kivitz, com quem possuem dois filhos, Fernanda e Vitor. Formada em Serviço Social, é consultora em projetos para o Terceiro Setor e Coordenadora da Rede Solidária da Igreja Batista da Água Branca (IBAB), da qual seu marido é pastor.
Mackenzie, São Paulo, 13 de setembro de 2008.
Introdução
Diante da dimensão das causas sociais tanto no Brasil como em todo mundo o jovem pode se sentir perdido sobre em que projeto se engajar. Existem diversas causas dignas solicitando nossa participação, como a questão dos índios, meninos de rua, kilombos, 3ª idade, etc, etc. Como saber a causa que devemos ingressar? Será que é aquela que nos convence mais? NÃO. Certamente somos tocados por várias fontes que carecem de ajuda, mas precisamos de um critério melhor para essa escolha.
Primeiramente, precisamos ter um panorama geral das questões sócias, mas também fazer uma avaliação pessoal, identificando a causa que nos apaixona mais e seguir fechando o foco.
Uma coisa que ilustra bem esta questão é o interesse esportivo. Por exemplo, uma pessoa que gosta de água. Ela identifica diversas modalidades de esportes aquáticos do seu interesse, mas precisa escolher um. Se dentre eles ela escolher a natação, sua escolha não terminou, ela precisa definir qual estilo. Borboleta, peito, livre, 50m, 400m, etc, etc. Ela vai fechando o foco até chegar à atividade onde terá um desempenho melhor.
Precisamos estar atentos, pois hoje existe uma supervalorização das atividades que estão na ponta da cadeia da ação social. Aquelas que tratam diretamente com as pessoas. Entretanto, é necessária toda uma cadeia de trabalho. Desde pessoas que fazem trabalhos de limpeza e outros de retaguarda que ninguém vê, passa por aqueles que executam atividades administrativas ou de planejamento, apoio e mobilização, e claro, também inclui quem lida diretamente com as pessoas assistidas. Mas todos, independentemente da função são importantes para que o processo seja bem sucedido e perene.
Algumas pessoas não têm condições de oferecer uma ajuda permanente, mas suas ações pontuais também são importantes. Não adianta nada a pessoa dizer que esta disponível, mas não assume nenhum tipo de compromisso. É melhor dizer que tem uma hora por semana e se comprometer com isso.
A questão social passa por 3 tipos de recortes interessantes:
a) Alguma coisa pode ser feita;
b) Algo mais pode ser feito;
c) Uma ação estrutural precisa ser feita.
Se não entendermos a questão das estruturas e do contexto que estamos inseridos corremos o risco de ficar “enxugando o gelo”. Conhecer as necessidades humanas, as questões globais e locais são fundamentais para entender a lógica dessas estruturas. Senão, combateremos sempre as conseqüências, e nunca chegaremos às causas. Evidentemente, tem hora que precisamos dar o peixe antes de ensinar a pescar porque se não a pessoa morre de fome. Contudo, a ação social precisa se deslocar do eixo do simples assistencialismo para ações transformadoras.
Educação não é só ensinar, precisa incluir também. A continuidade também é algo importante. Hoje se fala muito em ensinar a pescar. Mas, onde estão os lagos? Depois que você montou um projeto para ensinar computação para os jovens da periferia o que eles vão fazer com isso? Onde poderão trabalhar? A preocupação com este acompanhamento é que poderá dizer se ação teve êxito e gerou transformação social.
Sozinho ninguém consegue nada. É difícil manter uma ação social ao longo do tempo se não encontramos parceiros, pessoas para dividir a carga. Muitos começam bem, mas abraçam uma causa maior do que podem suportar e acabam por desistir no meio do caminho.
Existem alguns mínimos sociais que todos precisam ter acesso e que Estado deveria prover: alimentação, moradia, saúde, educação, cultura e lazer.
A - MISSÃO E VOCAÇÃO
"Cooperar com Deus para colocar ordem no caos."
1)Referências Bíblico/teológicas
a)Missão Integral
b)Salvação
c)Alteração da realidade
Esta em curso uma mudança de paradigma missionário, em vez de evangelizar (comunicar) servir (agir em amor). Assim como a sociedade começa a valorizar mais a espiritualidade em vez da religião.
2)Experimentar os sinais do Reino.
Sim, porque não devemos ter a ilusão que vamos trazer o paraíso a terra, mas podemos promover os sinais de justiça e amor nas comunidades onde estamos inseridos, apontando para a realidade final do Reino dos Céus.
3)Cada necessidade humana é um campo de ministério
A igreja também é um campo de voluntariado. As pessoas estão começando a desprezar isso. Em minha própria igreja estamos desenvolvendo um trabalho de valorização do voluntariado interno.
B – DESENVOLVENDO AÇÕES DE IMPACTO
- assistencialismo e assistência
- ações que resultam em mudanças da realidade
- ações que geram protagonismo, emancipação e autonomia.
C – OUTRO OLHAR
- Precisamos enxergar não apenas as carências, mas o potencial das pessoas e as possibilidades que se abrem em razão disso.
Veja o caso de uma missionária que foi para Angola, na África e percebeu que as crianças ficavam abandonadas, pois as mães saiam por dias para tentar trocar alguma coisa por comida (escambo). Ela conseguiu desenvolver uma cooperativa que juntando diversas mulheres de uma vila, começaram a fazer produtos para vender e até exportar com as coisas do próprio lugar. Esta ação transformadora fez com que as mães, além de conseguirem uma renda, tivessem mais tempo para cuidar dos filhos. Tudo isso, porque enxergou o potencial do lugar e das pessoas, onde elas mesmas só viam miséria.
- Precisamos investir para despertar os recursos internos que todo ser humano tem em razão da imagem de Deus estar nele.
Um caso interessante aconteceu comigo durante um curso que ensinava pessoas carentes a transformar papel higiênico em artesanato. Uma moça que sempre ouviu de sua mãe que não servia para nada, que era uma imprestável, chegou ao curso com essa imagem e disse que não conseguiria aprender. Eu lhe afirmei, com toda convicção que ela era capaz porque havia sido criada a imagem de Deus. No final do dia, ao ver que aqueles papéis higiênicos tinham se tornado em lindos objetos exclamou: “se um simples papel higiênico pode ser transformado em algo de valor, eu também posso”.
D – OITO JEITOS DE MUDAR O MUNDO (existem outros)
1)Combate a Fome e a Miséria
Existem bom trabalhos sendo feitos pelo SESC e CEASA, e outros podem ser criados. O site www.nospodemos.org.br tem excelentes dicas.
2)Prover Educação Básica de Qualidade a Todos
Não devemos desprezar o dia dos pequenos começos, como disse o profeta Zacarias. Existem coisas simples que podem ajudar muita gente. Além dos 18 milhões de analfabetos, o Brasil tem um problema grave de analfabetismo funcional, onde as pessoas sabem ler, mas não conseguem entender o que esta escrito.
3)Promover a Igualdade dos sexos e valorização da mulher
4)Combater a Mortalidade infantil
A pastoral da criança da Igreja católica realiza um trabalho fantástico com o acompanhamento de recém-nascidos em regiões desoladas e/ou carentes, utilizando o soro caseiro e um avental para pesar. Eles conseguem mobilizar um contingente de mais de 100 mil voluntários por todo o Brasil.
5)Trabalhar pela Saúde das gestantes
Uma ação legal que começou com uma lei do vereador Carlos Alberto Júnior, foi o passe gestante, pois muitas não faziam acompanhamento pré-natal pela distância aos postos de saúde.
6)Combater a AIDS/Malária
O Brasil é o país com mais casos de Malária da América Latina. E por incrível que pareça esta aumentando os casos de AIDS entre os idosos.
7)Lutar pelaa Qualidade de Vida / Respeito ao Meio Ambiente
As questões relacionadas ao Meio Ambiente são as que têm mais recursos disponíveis para execução de projetos. Mas, é importante lembrar da grande burocracia de papéis que é necessário apresentar e que também, são feitos normalmente através de concursos. Ou seja, são poucos os que se beneficiam destes valores disponíveis.
8)Todo Mundo Trabalhar pelo Desenvolvimento
É um excelente momento para estabelecer parcerias, se organizar em redes para fazer as coisas acontecerem.
“Escolha uma causa com a qual você se identifique, lute por ela com toda a paixão de que você é capaz.”
E – VOLUNTARIADO
1) O que é o trabalho voluntário?
- ação de qualidade
- compromisso, competência, prazer;
- eficiente
- duradoura
- expressão de cidadania
- construção de uma sociedade mais justa
- não compete com o trabalho remunerado
- não compete com a ação do Estado
- gera crescimento e desenvolvimento pessoal
2) Quem é o voluntário?
“É a pessoa que, motivada por valores de participação e solidariedade, doa seu TEMPO,TRABALHO e TALENTO, de maneira espontânea e não remunerada, para uma causa de interesse social e comunitário.” [Centro de Voluntariado SP]
3) Como escolher aonde ser voluntário?
Primeiro não se empolgue faça uma auto-avaliação.
- O que me faz bem?
- Quais minhas habilidades?
- Que causa escolhi?
- Qual grupo desejo atingir?
- Quanto tempo tenho disponível?
Firmar compromissos claros e factíveis.
Lei do Voluntariado. Antes as organizações não queriam ter voluntários porque eles depois entravam com causas trabalhistas. Mas depois da Lei isto mudou e existe uma normatização para este setor.
F - PERGUNTAS E DÚVIDAS
1)As angústias, dores e tensões de quem convivem constantemente com situações de degradação social.
Estas situações nos tiram da zona de conforto, mas é necessário um acompanhamento e um trabalho em parceria para sobreviver e dar frutos. É bom fazer um perfil do voluntário e uma descrição detalhada da atividade para verificar se é compatível, mas, normalmente são tantas as necessidades, que às vezes isso é esquecido.
2)A burocracia para legalizar projetos sociais.
Existe uma diferença de natureza entre “associação” e “fundação”, pois ONG é somente um apelido para Organizações não Governamentais. De fato estas questões são bastante burocráticas mesmo e o ideal é desenvolver primeiro um projeto, ainda que pequeno e depois quando ele já estiver atuando partir para sua organização.
3)O ingresso no voluntariado.
É melhor procurar organizações que já tem uma tradição em oferecer assistência social para ingressar como voluntário. Existem muitas entidades sérias de diversos segmentos precisando de gente para ajudar. O Centro do Voluntariado de São Paulo faz um cadastro e direciona a pessoa para a entidade mais próxima, pois não se deve gastar mais tempo no deslocamento do que na atividade voluntária.
4)A dificuldade na coordenação de voluntários.
Lidar com gente é sempre difícil, mas é necessário assumir compromissos e trabalhar na motivação das pessoas. Ter reuniões para que as pessoas entendam que a tarefa-meio que elas executam é maior do que, normalmente pensam. A pessoa precisa entender melhor toda a engrenagem da ação social para estar motivada. Por exemplo, limpar os banheiros, guardar materiais no estoque, ou realizar brincadeiras com as crianças são os meios para se atingir algum fim. É isso que os voluntários precisam compreender. O Centro do Voluntariado de São Paulo oferece diversos cursos para orientar estas questões.
G – INDICAÇÃO DE SITES PARA PESQUISA
www.voluntariado.org.br
www.faca.parte.org.br
www.portaldovoluntario.org.br
www.parceirosvoluntarios.org.br
A srta. Poliana fez a recepção dos usineiros na sala, a abertura da oficina e recolheu a ficha de avaliação e o abaixo-assinado.
Obs.: Este texto não é propriamente da autoria de Silvia Kivits, mas ele esta baseado em suas idéias. O texto é uma adaptação escrita por Lauberti Marcondes a partir de suas anotações por ocasião da palestra proferida pela Silvia Kivits no Usina 21 e do material encaminhado pela própria Silvia.