quinta-feira, 29 de outubro de 2009

.caído, derrubado, diminuído, prostrado, enfraquecido, debilitado, cansado, deprimido, desanimado, porém jamais vencido..."

Sabe aqueles momentos que temos vontade de falar tudo que vem a mente? Deixar nossa alma limpa das incertezas que nos cerca, ah.. mas quando falamos e parece que não a quem nos ouça ou não compreende o que sentimos e expressamos.

Somos sub julgados por não controlar nossa língua, por expor a quem quer que seja nossa vida, mas e daí, alguém ouviu nosso clamor? Quando calamos somos censurados pelos nossos próprios desejos e vontades e quando falamos somos mal interpretados.

Nossa alma aflita por respostas, por dias, meses e anos se dedicando, lutando, passando por cima de nós mesmos para tentar mudar, mas como num estalar de dedos tudo muda, foi-se o encanto. “Será que eu falei e ninguém ouvia?” Dói no mais profundo do meu ser, querer ti ter e não viver intensamente por entender que você vai como um sabonete entre os dedos molhados.

Quero paz, quero descanso para minhas emoções, “porque está abatida ô minha alma, porque está tão perturbada, dentro de mim?” Se olho para um lado não vejo nada a não ser as montanhas, para trás um exercito enfurecido e a frente um mar que parece não querer abrir...

Aquieta-te alma, por que se sentes como um mar em fúria? Uma história de vida não se faz da noite para o dia, as pessoas ao redor talvez nem imagina que aconteça com você, mas entregue os seus desejos, domínios na mão de quem sabe administrar. Não se exponha, não vale a pena choramingar, espera em Deus!

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