Há pessoas que não têm mais sonhos. Foram tantas decepções e sofrimentos que elas desistiram, não têm mais esperanças quanto a seu futuro. Como não têm objetivos para alcançar, elas simplesmente vegetam sobre a terra, lutando por sua sobrevivência. Há pessoas que têm objetivos, mas não enxergam muito longe. Elas buscam apenas coisas imediatas. Melhorar sua aparência, trocar os móveis, comprar um carro novo, fazer uma viagem, ir a um show, conseguir um emprego, arrumar namorada (o), freqüentar uma boa igreja.
Também há pessoas que já enxergam mais longe e, por isso, têm sonhos e projetos de longo prazo. Querem construir uma carreira, estabelecer uma família, contribuir com o desenvolvimento da sociedade, trabalhar para o crescimento de sua igreja, etc. No entanto, todos estes objetivos referem-se apenas a esta vida e, se a nossa fé em Cristo objetiva apenas este tempo, "somos os mais miseráveis de todos os homens". Sabemos onde esta a fonte da água da vida, não bebemos e ainda impedimos que outros o façam.
Também há pessoas que já enxergam mais longe e, por isso, têm sonhos e projetos de longo prazo. Querem construir uma carreira, estabelecer uma família, contribuir com o desenvolvimento da sociedade, trabalhar para o crescimento de sua igreja, etc. No entanto, todos estes objetivos referem-se apenas a esta vida e, se a nossa fé em Cristo objetiva apenas este tempo, "somos os mais miseráveis de todos os homens". Sabemos onde esta a fonte da água da vida, não bebemos e ainda impedimos que outros o façam.
Percebemos que, enquanto o "aqui e agora" for mais importante para o cristão do que a Eternidade com Deus, dificilmente ele irá cortar as raízes que lhe prendem ao mundo. As vezes, como os discípulos, nos contentamos com a "glória momentânea" de Cristo num culto, a semelhança da transfiguração, quando Ele conversava com Moisés e Elias no monte. Mas, Deus sempre nos chama de volta para a realidade do Reino que foi inaugurado na Cruz, mas que ainda não alcançou seu estágio final. Ele nos chama para sermos protagonistas da expansão deste Reino, como súditos que proclamam as palavras do Rei e que vivem a ética do Reino, o amor.
Mas, o mundo quer nos convencer do contrário. O mundo quer nos convencer que devemos empreender todos os esforços para construir a nossa felicidade. Um empreendimento que levará toda a vida, um sonho de longo prazo que jamais se concretizará. No entanto, até mesmo alguns bons cristãos, estão embarcando nesta expectativa. Estão mais esperançosos quanto as bençãos de Deus para o presente do que quanto ao futuro. Esqueceram-se que o Reino de Cristo não é deste mundo.
Enquanto estivermos por aqui tudo será "em parte". Nesta vida, tudo é imperfeito, sejam as amizades, o trabalho, o casamento, a igreja, a cidade, o estudo bíblico, trazendo-nos um misto de alegrias e decepções. Mas, são tantas "coisas agradáveis" que o mundo pode oferecer as pessoas para tentar convence-las do contrário, que em seu livro O Peregrino, John Bunyam comparou esta organização da vida que desvia o crente dos propósitos de Deus de "feira das vaidades". Nesta feira, os produtos oferecidos tem o poder de seduzir todos os nossos sentidos. É praticamente impossível passar por ela, sem que algo nos convide para um delicioso banquete. No entanto, enquanto estamos nesta feira, nos banqueteando com suas delícias, as pessoas estão perecendo sem receber a Esperança Eterna.
Amados, se Cristo é realmente a nossa viva esperança, não apenas a última que morre, mas nossa esperança eterna, que venceu a morte, nós podemos vencer estas seduções do mundo, e viver o nosso chamado. Já é hora de nos desembaraçarmos dos pecados que tão de perto nos rodeiam, suportar os sofrimentos varonilmente e desprezar os convites do mundo. Nós temos a Esperança de ver, face a face, a plenitude da glória d'Aquele que nos resgatou, mas antes de desfrutarmos desta alegria que nos esta proposta, saiamos pelo mundo anunciando as virtudes daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz, pois este é o sinal que de fato temos esta Esperança e não estamos presos no mundo.
Referências: Tiago 4:4; 1 Coríntios 15:19; Hebreus 11:24-26; I João 3:1-3; Hebreus 12:1-2; 1 Pedro 1:1-7
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