quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A vez dos adolescentes [na evangelização] - José Bernardo

Olá Gente, tudo bem?

Este artigo foi postado no portal da evangelização. Creio que vai gostar da parte que segue abaixo.

Abraços


 

A vez dos adolescentes

Série: Evangelização Relacional
José Bernardo

Quando falo do envolvimento dos adolescentes como alvos e agentes da evangelização, quando defendo que tenham uma participação mais expressiva como membros ativos do Corpo de Cristo, quando digo que os adolescentes tem dons especiais, essenciais ao crescimento e à saúde da Igreja, fica a pergunta: Que dons seriam esses? Que contribuição os adolescentes tem para oferecer? A Evangelização Relacional pode esclarecer.

Nos últimos anos antes da adolescência as pessoas aprendem que a sociedade se estrutura através de regras, critérios e hierarquias. É a descoberta da ética. Contudo, isso é ainda um ensaio para a ênfase nos relacionamentos que virá com a adolescência. Várias áreas do cérebro do adolescente se especializam e ganham velocidade, entre elas as que provocam grande interesse no contato social.

A constante busca pela novidade, a desenfreada vontade de experimentar, a necessidade de recompor a própria identidade a partir de referências externas, a busca de independência além da família, a definição da identidade sexual, o amadurecimento de neurônios espelho, o aumento na velocidade do pensamento e articulação da fala, o interesse em temas sociais – todas essas coisas vocacionam o adolescente para o contato social.

É claro que eles não serão perfeitos (quem será?). As decisões baseadas nas emoções primárias e a falta do controle racional sobre os sentimentos, combinação que produz a conhecida variação de humor e as folclóricas explosões, podem ser a causa de mau-entendidos, brigas e frustrações. Mesmo assim, os adolescentes são de longe muito mais sociais do que os adultos. Quando nos tornamos adultos, os juízos de valor, a definição de objetivos, o interesse por aquisição e acumulação, a defesa de idéias, dividem nosso interesse nos relacionamentos.

Os adolescentes ainda necessitarão da mediação dos adultos para exercer seu interesse e capacidade de socialização. Mas, quando se sabe que a evangelização nesses tempos pós-modernos depende mais e mais dos relacionamentos, os adolescentes representam o grupo mais qualificado na Igreja. Uma igreja que inclui os adolescentes será mais atraente, interessante, acolhedora e apaixonada.

Em meu livro Lider Adolescente trabalhei muito mais sobre esse tema. Também, esse é o tema da nova edição de nossa Escola Intensiva de Evangelização - PACIFICADORES, uma escola dirigida principalmente a adolescentes e jovens. Informações e inscrições no portal da evangelização em www.evangelizabrasil.com

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