Ola gente!
Este artigo é muito interessante por colocar em cheque a espiritualidade individualista de nossa época. Deveríamos ter o cuidado de colocar logo nos fundamentos da fé cristã e do discipulado básico a proposta do evangelho de Cristo que nos liberta do egoísmo hedonista para uma vida de amor abenegado.
Abraços
Missão a partir das ações de Jesus e da leitura de sociedade de sua época, segundo Richard Horsley
por: Vanderlei Gianastacio
Se as igrejas locais devem colocar em prática o que Jesus fez, elas precisam considerar como os membros que as compõem estão vivendo. Nesse caso, faz-se necessário uma avaliação da situação econômica dos membros e do contexto social, onde estão inseridos, para a igreja entender como deve agir. No Brasil, não é difícil encontrar membros nas igrejas locais que não têm acesso à educação, saúde, lazer, alimentação de qualidade. Assim, da mesma forma que Jesus deixou claro que a liderança romana e a religiosa corrupta estavam sob o julgamento de Deus, a Igreja atual, por meio das igrejas locais, também precisa anunciar que os nossos líderes responsáveis pela educação, saúde, alimentação do Brasil também não escaparão de Deus.
Enquanto as pregações das igrejas atuais são verticais, ou seja, ensinam — quando ensinam — o ser humano a desenvolver um relacionamento com Deus, os membros das igrejas precisam aprender a como desenvolver um relacionamento com o próximo, pois só assim haverá a mutualidade entre os membros e os que são de fora da igreja. Jesus não falava só de céu. Fuellenbach (2006, p. 25) afirma que "Jesus não divisava o Reino pregado por Ele como algo que pertence, total e exclusivamente, ao mundo vindouro. Sua visão de Reino deixa espaço para compreendê-lo como Reino que diz respeito a este mundo, bem como para proclamar um futuro impossível de deduzir das circunstâncias da história presente". Esse autor ainda lembra que, no sonho de Deus, "o primeiro paraíso são dois indivíduos num jardim, e o segundo paraíso é comunitário e urbano — a Nova Jerusalém, a cidade de Deus" (FUELLENBACH, 2006, p. 26).
Para ler o artigo completo acesse: Editora Vida Nova.
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