domingo, 14 de novembro de 2010

ONG CAPA receberá Prêmio Zumbi dos Palmares

Ola Gente!
 
O Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA) é uma organização não-governamental, criada em 1978, que busca contribuir de forma decisiva para a prática social e de serviço junto a agricultores familiares e outros públicos ligados à área rural. A luta é pela afirmação da agricultura familiar como parte de uma estratégia de desenvolvimento rural sustentável.
O CAPA é um dos programas apoiados pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD), organização que financia projetos e programas sociais em todo o Brasil, atendendo quatro áreas prioritárias: geração de trabalho e renda; educação popular; agricultura familiar e ecologia; e saúde comunitária. O apoio financeiro do CAPA vem do Serviço Evangélico de Desenvolvimento (Evangelischer Entwicklunsdienst – EED), com sede em Bonn (Alemanha), uma organização que visa o desenvolvimento auto-sustentável integral, proporcionando vida digna a todas as pessoas. 
 
O CAPA trabalha com agricultores ecológicos familiares em geral, de todos os credos e raças, sem distinção político-ideológica. Sua origem, no entanto, está diretamente ligada à história da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) cuja trajetória acompanhou o mesmo movimento que trouxe os imigrantes alemães para as "colônias velhas", ou seja, as primeiras regiões colonizadas a partir de 1824 na Região do Vale dos Sinos (próximo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul).
Abraços
 
Lauberti Marcondes
http://diaconia-integral.blogspot.com
http://www.orkut.com.br/Main#Home.aspx?hl=pt-BR&tab=w0

"Nós amamos porque Jesus nos amou primeiro"
 

CAPA receberá Prêmio Zumbi dos Palmares

Três equipes profissionais do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA)/Núcleo Pelotas percorreram os 22 municípios da região Sul do Rio Grande do Sul e levantaram a existência de 43 comunidades quilombolas em 16 deles. A Região Sul é, hoje, o território brasileiro com o maior número de comunidades quilombolas reconhecido pelo governo federal.

O levantamento do CAPA, realizado no ano passado, mereceu da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul o Prêmio Zumbi dos Palmares, na categoria social. A cerimônia de premiação acontece na próxima quarta-feira, 17, no plenário da Assembléia, em Porto Alegre.

O projeto premiado, explicou a coordenadora do CAPA/Núcleo Pelotas, engenheira agrônoma Rita Surita, foi financiado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e contou com o apoio da FLD e da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

 O Prêmio Zumbi dos Palmares foi introduzido em 2008 e homenageia personalidades e entidades que trabalham pela valorização da comunidade afro-descendente. Além da categoria social, o prêmio destaca ainda as áreas cultural, política, esportiva e religiosa.

 O CAPA é uma organização não-governamental, criada em 1978, voltado à prática social, de serviço e de valorização da agricultura familiar como parte de uma estratégia de desenvolvimento rural sustentável. O organismo que o respeito à diversidade – biológica, cultural, étnica e religiosa – é fundamental para a manutenção da vida e para a construção de independência e de autonomia.

 Hoje, o CAPA atende agricultores familiares, assentados, quilombolas, indígenas e pescadores profissionais artesanais, organizados em grupos, associações comunitárias e cooperativas. Sua atuação se dá em diferentes regiões dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, por meio de cinco núcleos ligados em rede.

 As equipes técnicas, formadas por profissionais das áreas da agricultura, saúde, administração e comunicação, prestam assessoria na organização social e política, na formação e na produção econômica das famílias beneficiadas.

 Na foto, representantes quilombolas mostram os certificados de autorreconhecimento emitidos pela Fundação Cultural Palmares. A entrega dos certificados  - que foi possível somente pelo trabalho conjunto do CAPA com as comunidades - aconteceu em Pelotas (RS), no dia 19 de fevereiro. Com a certificação, as comunidades passam a ter o direito de acessar políticas públicas, como financiamentos para a produção, aquisição de moradias, entre outros.

 Texto: Rocheli Wachhholz/Comunicação FLD

Foto: Rocheli Wachholz

Imagens

 
 

Um comentário:

Folhetim Cultural disse...

Olá parabéns pelo trabalho e pelo blog. Gostaria que visitasse meu blog que é este: informativofolhetimcultural.blogspot.com
nos siga abraços
Ass: Magno Oliveira

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